O coordenador do Movimento Aliança Rio Grande e presidente da Câmara de Comércio Antônio Carlos Bacchieri Duarte esteve na última terça-feira, 19, em Brasília, reunido com o Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil Mauricio Quintella tratando sobre a dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio Grande.
“É inaceitável que um porto com a importância que tem o de Rio Grande para o sistema logístico nacional esteja desde 2015 lutando por uma dragagem de manutenção. Estive com o Ministro e notei que ele está sensibilizado com a situação e a favor de que a dragagem seja executada”, afirma Bacchieri. Em Brasília, ele solicitou que seja realizada a dragagem de 3,5 milhões de metros cúbicos que está com o licenciamento aprovado pelo Ibama.
“Com essa manutenção conseguimos equacionar o nosso calado, diminuindo o assoreamento e permitindo o uso do calado oficial do porto com tábua de maré em 0, ao contrário do que é hoje. Em Rio Grande, hoje os navios graneleiros precisam esperar as condições climáticas favoráveis para poderem sair do porto com segurança”, explica.
Durante o encontro com o Ministro e com o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), Bacchieri explicou as dificuldades impostas aos terminais marítimos e os possíveis impactos para a safra 2019 caso a dragagem não seja realizada até lá. “Estamos sob riscos iminentes de perdermos cargas, contratos e termos o nosso calado rebaixado. Isso é inconcebível pois não somente as empresas perderão como também os trabalhadores. Sem ou com menos cargas no porto, vagas de empregos podem ser fechadas”, explica Bacchieri.
O empresariado através das entidades de classe e a Superintendência do Porto do Rio Grande buscam viabilizar a manutenção do canal de acesso com a retirada de 3,5 milhões de metros cúbicos, apenas uma parte do projeto aprovado e assinado em 2015. Naquela época, a Secretaria de Portos havia assinado um projeto para dragar 18 milhões de metros cúbicos ao custo de R$368 milhões. “É necessário que seja dragado com urgência esses três milhões. Após esse processo a SUPRG deve licenciar a obra maior e garantir a sua execução”, conclui.
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